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Parece até impossível, mas alguns moradores de Bauru conseguem usar a bicicleta como meio de transporte dentro da cidade. Mesmo com o trânsito caótico e o calor, eles provam que é possível deixar o carro na garagem e agir de uma outra forma.

Como explica a jornalista Joelma Marino: “acho que é possível, apesar de não ser uma cidade plana. Tem mais ciclovias hoje em dia do que em 2000, quando comecei a trabalhar de bike, mas pode melhorar mais”, diz. Joelma utiliza a bicicleta há 15 anos para ir ao trabalho, fazer pequenas compras no supermercado, na farmácia, visitar as amigas e ir ao Sesc. “Uso tanto de dia quanto de noite”, afirma. Em entrevista ao Social Bauru, Joelma revelou que sua paixão por bike começou ainda muito nova, quando tinha apenas cinco anos de idade, e que sempre a utilizou para ir a todos os lugares. “Sou de São Paulo e andava muito lá. Continuei o hábito quando me mudei para Bauru para fazer jornalismo na Unesp. Sinto-me mais disposta quando pedalo. É uma ótima forma de manter o peso e de viver mais intensamente a cidade”, garante.

Assim como Joelma, a estudante Gisele Chiozi também utiliza a bicicleta para ir a diversos lugares na cidade, como a Unesp e o centro de Bauru. “Eu só uso ônibus quando a bike é muito inviável, como em dias de chuva ou quando eu tenho ir que a um lugar muito longe. Mas eu sempre procuro ir de bicicleta. Ela é sempre a primeira opção”, afirma. Gisele mora em Bauru há três anos e sofreu dois acidentes durante esse tempo. Apesar disso, ela garante que em ambos foram causados por distração.

Além da dificuldade no trânsito, para estudante, outro problema em se andar de bicicleta em Bauru é a falta de locais para guardá-la. “Esse é o principal problema, principalmente no centro da cidade. É bem complicado. Em alguns lugares, como na Avenida Getúlio Vargas, eu até encontro, mas se preciso ir a um supermercado ou à uma loja na Batista de Carvalho, aí fica difícil”, comenta.

Para lazer e atividade física
Luiz Fernando Pascon utiliza a bicicleta para atividades físicas, lazer e entretenimento, de três a cinco vezes por semana, há quatro anos. Mesmo assim, Luiz acredita que ainda falta muito iniciativa em Bauru para viabilizar e incentivar o seu uso. “Necessitamos ciclovias exclusivas, com qualidade e segurança para os usuários, além de campanhas de conscientização do motorista para respeitar os usuários da bike. Para andar de bike em Bauru é necessário ‘competir’ com os automóveis, em um trânsito caótico, sem respeito ao usuário, o que torna a tarefa muito complicada”, afirma.

Energia renovada
Mesmo com muitas dificuldades, todos afirmam que andar de bicicleta é muito gratificante! “É muito prazeroso pedalar! Alivia o trânsito, contribui para o meio ambiente e é uma forma de se exercitar – 30 minutinhos por dia já faz uma grande diferença na disposição. Você começa o dia com muito mais pique! É saudável e barato. Só não se esqueça do capacete e das luzes traseiras e dianteira. E tenha muito atenção com os carros, pois o ciclista é mais vulnerável”, orienta Joelma.

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