Josemana Nascimento e Bárbara Pereira comentaram sobre suas relações com o smartphone
Josemana Nascimento e Bárbara Pereira comentaram sobre suas relações com o smartphone

Ah, a comunicação! A ancestral de todos os meios é a direta, a boca humana e os sons animais – sem nenhum tipo de interferência de aparelhos. E aí vieram os livros, folhetins, jornais, revistas, rádio, televisão, computadores, celulares e – ah! – os smartphones.

Os smartphones vão muito além de qualquer tipo de comunicação. Eles, na verdade, fazem tudo – ou quase tudo. Pagam contas, são relógio, despertadores, arranjam namoradas e namorados, avisam a hora de beber água, reproduzem música e até caçam Pokémon!

No entanto, a utilidade desse pequeno aparelho pode extrapolar alguns limites e fazer dele um apêndice humano. “É exatamente o aspecto agradável e utilitário do uso de novas tecnologias que gera o comportamento viciante”, afirma a psicóloga Adriana Serrano. A jovem Deise Prates é um exemplo claro da perigosa dependência. “Eu me considero viciada em celular sim. Quando a bateria está acabando eu já procuro uma tomada, independente do lugar que esteja. E se não tiver sinal, já me dá um certo ‘desespero'”, conta Deise.

É muito comum ouvir por aí como ‘a nova geração só fica no celular’. E, realmente, grande parte da nova geração ‘só fica no celular’. Mas os mais velhos também têm se aproveitado das vantagens que os smartphones trazem. Luiz Augusto Pereira, engenheiro mecânico aposentado, confessa que tem sim um certo vício nos aparelhos. “Tento me controlar”, admite. E aqui os papéis se invertem, são as filhas que chamam sua atenção. “Nunca briguei por causa disso, mas minhas filhas me atentam ao uso exagerado sim”, conta Luiz. O aposentado, entretanto, não pensa em “dar um tempo” no smartphone. “É uma modernidade que facilita, dá a oportunidade de estar em contato com os amigos. É também um conforto, uma distração”, explica Luiz.

Além de chamar a atenção do pai, a advogada e filha de Luiz, Bárbara Pereira Martini, foi na contra-mão e fez um verdadeiro ‘detox’. “Eu precisei dar um tempo de whatsapp e redes sociais. E hoje em dia eu presto muito mais atenção às pessoas ao meu redor”, explica. Bárbara precisou mesmo, pois o celular causava na advogada excesso de ansiedade. Ela ainda é categórica em sua opinião, pois, para ela, “as pessoas não aproveitam a companhia do outro ou enxergam o que está ao seu redor”. “Eu consegui perceber que o celular é usado para o conforto e não para suprir necessidades”, completa.

Apesar de todos os possíveis efeitos negativos, a tecnologia é o presente e, também, o futuro. Prova disso são os inúmeros vlogueiros e blogueiros que se espalham mundo afora. Em Bauru, um grande nome da internet é a blogueira Jô Nascimento. Formada em Design Gráfico pela Unesp Bauru, Jô nunca se imaginou escrevendo sobre moda, mas a plataforma online e o interesse crescente abriram um leque de opções para ela. “Acho que sou um pouco viciada em celular sim, mas ele nunca atrapalhou em nada minha vida, pelo contrário, tenho ótimas ideias de pauta para o blog através de conteúdos que vejo o dia todo”, afirma.

Para a psicóloga Adriana Serrano, o importante é manter o balanço, usar somente quando necessário e não se tornar dependente do pequeno aparelho. “Um comportamento que tem sua frequência muito alta é fruto de consequências de algum modo agradáveis para quem o emite”, afirma, “como já diziam nossas mães e avós, muito do que é bom não faz bem”, conclui a psicóloga.

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