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Eles namoram há dois anos, foram juntos trabalhar na Ásia e viveram uma experiência inesquecível. Entre os compromissos como modelos em Hong Kong e Tailândia, Pedro Fonseca e Tayná Richieri conheceram praias, monumentos, fizeram um show particular em um metrô e ainda brincaram com elefantes e tigres. Um verdadeiro conto de fadas, não é mesmo? Nada disso. Nessa entrevista exclusiva para o Social Bauru, Pedro e Tayná, que são da Mega Model em Bauru e viajaram pela RN Agency, relembram os perrengues que passaram nesses 10 meses fora de casa, as brigas com outros modelos e a dificuldade em compreender a outra cultura. “Amadureci muito nesse tempo e voltei com outros valores”, diz Pedro. Confira!

Quando vocês voltaram da China?
Tayná: Eu voltei no começo de dezembro, três dias antes do Pedro.

E ficaram quanto tempo lá?
Pedro: Em Hong Kong foram três meses, mas nós tínhamos ficado seis meses na Tailândia antes.

Essa foi a primeira vez que vocês fizeram algum trabalho no exterior?
Tayná: Não, essa foi a segunda vez que eu a viajei para fora com trabalho de modelo. E, antes, eu também tinha ido para a Tailândia, que é o melhor lugar para eu conseguir trabalho. Lá eu trabalho muito bem! Sei lá… eles gostam mais de mim! (risos). Gostam do meu perfil porque eu sou parecida com eles, mas também sou diferente. E lá eu consigo fazer mais trabalhos em televisão. E esse ano eu volto para Tailândia, provavelmente no final de abril.

Pedro: E eu já tinha ido para a China em 2013 e fiquei três meses lá. Eu não trabalhei muito bem, porque era a minha primeira vez em uma viagem assim.

E foi coincidência vocês viajarem juntos?
Pedro: Não! A gente só viaja se for junto. Aliás, eu fui falar dessa vez com a agência da Tailândia e dei uma ‘apelada’ (risos). Como ela já ia, eu fui e pedi para eu ir também. A sorte que eu consegui. E em Hong Kong também foi de última hora. Ela tinha conseguido agência em Hong Kong e eu em Beijing, que é bem longe, e eu pedi de novo para conseguir um trabalho em Hong Kong. De última hora, quatro dias antes da viagem, eu consegui!

Tayná: O legal dessa experiência foi perceber que eu tinha evoluído muito nos meus trabalhos. Trabalhei de uma forma diferente das outras vezes.

Pedro: Ela é a garota Nescafé agora!

Tayná: É que eu fiz um vídeo para a Nescafé! (risos). E eu senti que dessa vez eu desenvolvi mais. O bom do comercial é que você atua e desenvolve mais, o que acaba ajudando para a foto.

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E vocês tiveram algum problema com a cultura desses locais?
Pedro: Sim. Um dia, a gente estava no metrô em Bangkok, e eu estava levando a Tayná para o aeroporto. Ela tinha que ir para Cingapura para renovar o visto. Daí, estávamos no metrô, abraçados e se beijando…

Tayná: Mas não era nada demais! Eram uns beijinhos no rosto, nada exagerado. Estávamos um do lado do outro, um casal fofinho.

Pedro: Aí um senhor veio e perguntou: ‘o que você está fazendo?’ e eu disse: ‘estou indo para o aeroporto’. (risos) Não tinha entendido que ele estava falando daquele momento, da minha namorada! Aí ele falou de novo e deu bronca por eu estar beijando a Tayná. Disse que eu tinha que saber que aquilo era da cultura e que eu tinha que aceitar isso. Aí eu pedi desculpa.

E teve alguma outra situação?
Tayná: Sim. Um dia, nós estávamos voltando da praia em uma van e a minha mãe, que foi me visitar, estava com a gente também. Daí eu estava conversando com a minha mãe e o motorista da van deu bronca e disse que era para eu ficar quieta. Depois de um tempo ele pegou o celular e começou a falar alto e rir com a outra pessoa! Poxa! Eu não podia falar e ele, que era o motorista, podia ficar conversando no celular? Aí eu cutuquei ele e disse que não queria que ele falasse no celular e ele disse para mim: ‘desce!’. Ele deixou nós três no meio da estrada! Depois pegamos uma outra van que estava atrás, mas tivemos que pagar de novo. Até pensei que tinha sido algo arranjado…

E vocês conseguiram passear bastante?
Pedro: Sim, até fizemos um passeio com tigres e elefantes que foi lindo.

Tayná: E eu fui mordida por um tigre! (risos) É que eles ficam brincando de morder e já tinham avisado que era para bater de leve na cabeça deles e não devíamos puxar o dedo. Mas eu dei uns tapinhas e nada! (risos) Aí puxei o dedo e quase ficou tudo lá dentro!

Como vocês se viravam com a língua do local?
Tayná: Na Tailândia eles não falam tanto em inglês, mas eles se esforçam porque gostam de conversar com os turistas. Então, não tivemos problema. Aliás, eles são muito legais! Adoram receber turista e quando falávamos que éramos do Brasil, já comentavam sobre futebol. E eles são muito tranquilos, até quando têm que falar algo ruim, eles falam sorrindo. É um povo incrível e não tivemos problemas. Mas em Hong Kong não era assim. Na China, eles não são muito simpáticos, não, apesar de falarem em inglês. Eles são bem fechados e, quando tínhamos que conversar com pessoas que não falavam inglês, a gente ligava para a agência.

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E vocês tiveram problema com outros modelos?
Tayná: Sim, até foi por causa disso que fui morar com o Pedro. Eu fiquei morando com polonesas e russas que, geralmente, aprontam com outras modelos. Tanto que, um dia, eu fui tomar banho e deixei meu vestido no banheiro. Esqueci lá. Quando voltei para buscar, ele estava todo sujo de cocô! Foi horrível! E, quando eu fui morar com o Pedro, a gente teve que dividir uma bicama: embaixo tinha um modelo alemão e, em cima, nós dois dormindo juntos. E esse modelo fumava muito e sempre dentro do quarto. Aí um dia, ele chegou de madrugada, umas 5 ou 6 horas da manhã, e jogou fumaça na minha cara de propósito. Quando abri os olhos, vi que ele estava com uma menina lá. Depois de uns minutos, ouvi barulho dos dois e a bicama começou a se mexer! Eles começaram a fazer sexo mesmo com a gente em cima, na bicama. E eu batia na parede e na cama, para eles pararem, e eles faziam mais barulho ainda.

Pedro: Não foi fácil ficar tanto tempo fora de casa. As pessoas pensam que tudo é lindo, que estamos conhecendo só lugares bons, mas não é assim. A gente trabalhou bastante, foi cansativo, moramos em locais que não tinham conforto – eu, por exemplo, dividi o apartamento com mais nove modelos! Não gostávamos da comida e vivíamos comendo em fast food. Então não foi tão tranquilo. Chegar na minha casa aqui em Bauru e dormir de novo na minha cama foi maravilhoso!

Mas, apesar de tudo isso, valeu a pena?
Tayná: Com certeza! Eu me desenvolvi muito como modelo e voltei dando valor à outras coisas. Lá, eu não tinha muito dinheiro, então tive que aprender a viver com pouco. E a gente percebe que o pouco é o necessário; o resto é exagero. Aprendi a viver com o necessário e a dar valor às pequenas coisas.

Pedro: Eu também… voltei totalmente diferente do jeito que eu fui. Amadureci muito nesse tempo e voltei com outros valores.

Agora, Pedro e Tayná têm um canal no Youtube, onde divulgam alguns vídeos da viagem. Para saber mais, acesse aqui.

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